terça-feira, 19 de abril de 2011

aos amigos da Educação do Campo

A construção da 'minha memória coletiva'

'Pessoal' (Coordenadores de pólo, professores efetivos, professores pesquisadores, tutores, alunos e, de forma mais 'chegada', gurias de Santo Antônio da Patrulha): ao final deste eixo escrevo no intuito de parabenizá-los pelo sucesso obtido, pois, foi com imensa dedicação que concluímos esta difícil e instigante empreitada. Então, a todos, incluindo a mim, parabéns
Seguindo, enfatizo que as memórias que eu apresento por aqui dizem respeito a nossa coletividade em ação. O que quero dizer com isso?! Que me concentro aqui em descrever alguns momentos particulares que me levaram a produzir conhecimento, juntamente com meus ‘colegas de moodle’, a respeito de algumas questões que envolvem, de uma forma mais ampla, o EAD e a Educação do Campo. 
De novo, então, darei uma 'certa prioridade' as gurias com os quais tive um contato mais próximo, para falar sobre aquelas questões.
Sobre as instrumentalidades do moodle, no que concerne de nossas dificuldades e conquistas, lembro de conversar com a Adriana dos Santos, sobre o problema inicial das senhas de acesso, o que acarretava atraso na entrega dos trabalhos. Acredito que tal problema tenha também afligido Cleusa e Gioconda que, como eu, chegaram um pouco depois. Como adentrei à tutoria uma semana antes do início das aulas, creio que as angustias delas, em determinado momento, foram também as minhas. Do mesmo modo, a cada trabalho entregue por elas e, na minha leitura e retorno daqueles, era como se a angústia se transformasse em satisfação na continuidade de nosso processo.
Sobre as questões ‘internéticas’ da linguagem, agradeço muito a Adriana de Oliveira pelas conversas que me fizeram atualizar idéias já há algum tempo desenvolvidas na lingüística. É sempre muito produtivo pensar sobre o ambiente virtual e seu texto verbal e não verbal escrito, pelo qual ‘dizemos’ nosso trabalho.
Com Andressa Medeiros, lembro de conversar sobre a importância do ‘pensamento coletivo’, no momento que ela buscava estratégias para realização de um dos trabalhos em grupo. Já com Bruna, discuti o processo de orientação dos alunos no curso. Redescobrimos que tratamos aqui da potencilaização de um processo de produção coletiva, e que um mero produto, cada vez importa menos.
Ana Flavia, Ana Paula Corteletti, Anajara, Andressa Nunes, Bárbara, Claudine, Daniela Portal, Eva, Fernanda dos Santos e Helemari comprovaram que através de seus trabalhos foram capazes de grandes conversas. Isto me levou a imaginar que, realmente, a anunciação e reanunciação de uma idéia são bem menos importantes que a sua realização de fato.
Carmem Patrícia me mostrou que, do ‘alto de meus 33 anos’, “eu não sou jovem de mais pra saber tudo”, como nos diz Oscar Wilde. Sua experiência e tranqüilidade saltaram aos olhos e me apontaram um ótimo caminho a seguir. Já com Célia, percebi que em um ambiente virtual, com inúmeras linhas de fuga possíveis, a organização é uma ótima aliada e, em Cibeli, encontrei uma futura aliada com incríveis habilidades em informática, o que me lembrou de minhas parcas habilidades.
Gisela me mostrou que para falar de Educação e Cibercultura devemos fazê-lo a partir de nossos pés no chão e que, se fizermos isso com humildade, chegaremos tão longe quanto Elaine é capaz de nos inspirar e apontar em seus trabalhos.
Com Juliana Souza Porfírio fui ‘obrigado’ a reler Paulo Freire, observando que o espírito de sua obra ainda nos é extremamente relevante, mesmo em ‘tempos de informática’. E Ainda, com Luciana Assis da Silveira, percebi que realmente devemos levar a sério o que as pessoas dizem quando realizamos uma entrevista, ou seja, que a história dos historiadores pode não coincidir com o ponto de vista das pessoas com as quais mantemos uma relação social de entrevista.
Enfim, estas são apenas algumas memórias de caráter coletivo que escolhi para descrever um pouco do meu ponto de vista do Eixo I. Memórias que, acredito, perpassam possíveis questões problemáticas do EAD e da Educação do Campo. Espero continuar contando com a ajuda de todos nesta produção coletiva. Como sempre, estou por aqui para uma boa conversa.

Grande abraço e sigamos adiante!

Camilo

5 comentários:

  1. Prof Camilo,
    Nós estudantes da educação do campo que temos que lhe agradecer pela troca de conhecimentos e pela ajuda que nos têm dado.
    Abraços.

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  2. Oi e boa noite,
    Foi muito importante para mim e colegas todo o apoio e consideração que você teve conosco neste modulo muito obrigada por tudo.
    Abraços.

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  3. Prezado Tutor!
    A tua postura foi fundamental para que eu conseguisse chegar até aqui.Muito obrigado!
    Que DEUS siga multiplicando a tua sabedoria,pois ela tem me inspirado e me ensinado a cada dia.
    Um grande abraço.
    Elaine Valentin

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  4. Olá Camilo!
    Com as minhas dúvidas e minhas inseguranças tenho que lhe confirmar que foi muito importante para mim perceber a sua presença em seus comentários.
    Obrigada e até breve.
    Um abraço
    Ana Paula

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  5. Camilo,
    Tua observação atenta às minhas atividades e dúvidas foram fundamentais para vencer inseguranças e dificuldades.
    Obrigada!
    Um grande abraço,
    Patricia.

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